Motoboys terão que usar coletes e faixas que melhorem a visibilidade deles nas ruas
A medida é para aumentar a segurança no trânsito, e os motoqueiros têm que se adequar até o meio do ano que vem. Mas em Porto Alegre, onde a lei já vale, muitos acidentes estão sendo evitados.
A partir do ano que vem, os motoboys de todo o país serão obrigados a usar coletes e faixas que melhoram a visibilidade deles nas ruas. A medida é para aumentar a segurança no trânsito. Em Porto Alegre, essa lei já está valendo.
Cumprir a lei pode ter salvado a vida do motoboy Rafael dos Santos. A moto dele quase foi atingida por um carro. Ao se desculpar, a mulher que guiava o automóvel comprovou a eficiência do equipamento: "’Eu brequei e não bati em ti por causa do colete’. Ela enxergou o colete para frear", conta Rafael.
A legislação que regulamenta a profissão de motoboy determina: faixas refletivas são obrigatórias no capacete, no baú da moto e no colete. Os motociclistas têm até o meio do ano que vem para se adaptar às regras. Mas em Porto Alegre, a fiscalização começou em agosto, e número de mortos em acidentes com motocicletas caiu quase 30%.
“O que reduz a fatalidade em termos do segmento de moto foi a visibilidade que deu pra estes motociclistas”, diz o diretor-presidente da EPTC de Porto Alegre, Vanderlei Capellari.
Pelo retrovisor, por exemplo, mesmo durante o dia, fica mais fácil perceber a aproximação de um motociclista que usa as faixas. E o equipamento vai mais além: ele ajuda a mudar o comportamento dos motoboys, já que agora, eles passaram a ser identificados no trânsito como profissionais.
No Rio Grande do Sul, o sindicato dos motoboys aprova o uso das faixas e dá palestras para conscientizar os profissionais. Fabiano Walter é um deles: depois de um acidente ficou 40 dias no hospital. Na época, não usava o equipamento. Hoje, não trabalha sem ele.
“Quando eu vejo um colega passando na estrada sem o colete chega a me dar um aperto.
Por que é vida que está passando, é um pai de família. Se todo mundo se conscientizar, muita coisa vai ser evitada no Brasil”, diz Fabiano.
Cumprir a lei pode ter salvado a vida do motoboy Rafael dos Santos. A moto dele quase foi atingida por um carro. Ao se desculpar, a mulher que guiava o automóvel comprovou a eficiência do equipamento: "’Eu brequei e não bati em ti por causa do colete’. Ela enxergou o colete para frear", conta Rafael.
A legislação que regulamenta a profissão de motoboy determina: faixas refletivas são obrigatórias no capacete, no baú da moto e no colete. Os motociclistas têm até o meio do ano que vem para se adaptar às regras. Mas em Porto Alegre, a fiscalização começou em agosto, e número de mortos em acidentes com motocicletas caiu quase 30%.
“O que reduz a fatalidade em termos do segmento de moto foi a visibilidade que deu pra estes motociclistas”, diz o diretor-presidente da EPTC de Porto Alegre, Vanderlei Capellari.
Pelo retrovisor, por exemplo, mesmo durante o dia, fica mais fácil perceber a aproximação de um motociclista que usa as faixas. E o equipamento vai mais além: ele ajuda a mudar o comportamento dos motoboys, já que agora, eles passaram a ser identificados no trânsito como profissionais.
No Rio Grande do Sul, o sindicato dos motoboys aprova o uso das faixas e dá palestras para conscientizar os profissionais. Fabiano Walter é um deles: depois de um acidente ficou 40 dias no hospital. Na época, não usava o equipamento. Hoje, não trabalha sem ele.
“Quando eu vejo um colega passando na estrada sem o colete chega a me dar um aperto.
Por que é vida que está passando, é um pai de família. Se todo mundo se conscientizar, muita coisa vai ser evitada no Brasil”, diz Fabiano.