A Tacna é uma empresa nacional especializada na produção de roupas e acessórios para motociclistas. Visite nosso Site: http://www.tacna.com.br/

domingo, 31 de outubro de 2010

Motoboys terão que usar coletes e faixas que melhorem a visibilidade deles nas ruas

A medida é para aumentar a segurança no trânsito, e os motoqueiros têm que se adequar até o meio do ano que vem. Mas em Porto Alegre, onde a lei já vale, muitos acidentes estão sendo evitados.

A partir do ano que vem, os motoboys de todo o país serão obrigados a usar coletes e faixas que melhoram a visibilidade deles nas ruas. A medida é para aumentar a segurança no trânsito. Em Porto Alegre, essa lei já está valendo.
Cumprir a lei pode ter salvado a vida do motoboy Rafael dos Santos. A moto dele quase foi atingida por um carro. Ao se desculpar, a mulher que guiava o automóvel comprovou a eficiência do equipamento: "’Eu brequei e não bati em ti por causa do colete’. Ela enxergou o colete para frear", conta Rafael.
A legislação que regulamenta a profissão de motoboy determina: faixas refletivas são obrigatórias no capacete, no baú da moto e no colete. Os motociclistas têm até o meio do ano que vem para se adaptar às regras. Mas em Porto Alegre, a fiscalização começou em agosto, e número de mortos em acidentes com motocicletas caiu quase 30%.
“O que reduz a fatalidade em termos do segmento de moto foi a visibilidade que deu pra estes motociclistas”, diz o diretor-presidente da EPTC de Porto Alegre, Vanderlei Capellari.
Pelo retrovisor, por exemplo, mesmo durante o dia, fica mais fácil perceber a aproximação de um motociclista que usa as faixas. E o equipamento vai mais além: ele ajuda a mudar o comportamento dos motoboys, já que agora, eles passaram a ser identificados no trânsito como profissionais.
No Rio Grande do Sul, o sindicato dos motoboys aprova o uso das faixas e dá palestras para conscientizar os profissionais. Fabiano Walter é um deles: depois de um acidente ficou 40 dias no hospital. Na época, não usava o equipamento. Hoje, não trabalha sem ele.
“Quando eu vejo um colega passando na estrada sem o colete chega a me dar um aperto.
Por que é vida que está passando, é um pai de família. Se todo mundo se conscientizar, muita coisa vai ser evitada no Brasil”, diz Fabiano.
 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Conheça o gaúcho Cézar Fuchs (56 anos), há 36 fazendo história no motociclismo

Matéria publicada em 17/10/2010
Entrevista por Policarpo Jr

Existem pessoas que são tão apaixonadas por motos que optam num determinado momento da vida em trabalhar no meio. No segmento do motociclismo isso é um tanto comum. Muitos são os profissionais do setor que antes de mais nada, são também motociclistas.



Para nós, motociclistas e consumidores, nada melhor do que ter uma gama de produtos e serviços ofertados por motociclistas, pois falam a nossa língua, entendem o que e como precisamos dos seus produtos e serviços. Já aconteceu com você de ir até uma loja para motociclista e simplesmente ser atendido por um profissional que nunca montou numa moto querendo te convencer a adquirir determinado produto? Pois é.
Conheça o motociclista gaúcho Carlos Cézar Fuchs (foto ao lado), proprietário da fábrica de vestimentas especiais para motociclistas Tacna. Cézar adora viajar de moto, já realizou diversos passeios por destinos nacionais e internacionais, para países do Cone Sul. As jaquetas, calças, botas e outros produtos produzidos pela sua empresa, são testados por ele próprio em suas viagens.

Qual o seu perfil pessoal/motociclístico?

Tenho 56 anos e nasci em Canoas-RS. Ando de moto desde 1974, quando comprei minha primeira RX80 yamaha, depois fui pra 125, XL 250, CBR 1000, F750, CBR600, shadow, e outras,   mas de todas a que mais gostei foi a falcon (tive 3), pois esta me faz curtir a paisagem, não me deixa correr e vou a todos os lugares com ela, quando tinha custom ou esportiva, fazia sempre os mesmos trajetos (asfalto).

Não importa o tipo de moto, o que importa é o espirito motociclistico, faço parte de dois moto-clubes: falcões do asfalto de Igrejinha-RS (onde tenho a fábrica)  e do motomilhas de novo Hamburgo (onde moro) , também faço parte da diretoria da AMO-RS, sendo um dos sócios fundadores.


Quais os destinos mais longos em viagens de moto que já realizou?
Ando uma média de 30.000 km/ano, sempre que posso vou de moto, já fui duas vezes a Machu Picchu/Peru, uma vez na região dos lagos no Chile/Argentina e diversas viagens para São Paulo, Brasilia, Paraná e Santa Catarina. Muitas também pelo interior do Rio Grande do Sul. Algumas fotos estão no site www.flickr.com/photos/cezarfuchs


Conte-nos algum acontecimento ou curiosidade vivenciadas em suas viagens de moto?

Me nego a usar o GPS na moto, pois os lugares mais bonitos que encontrei foi quando me perdi, isto aconteceu no Peru, quando tentamos desviar de uma barreira dos campesinos, encontramos uma fonte natural de água sulfurosa maravilhosa.

Fora o moto turismo, curte também outras vertentes do motociclismo? Quais?

Sim, já fiz 8 cursos de pilotagem, adoro moto velocidade, onde já patrocinamos 36 pilotos,  atualmente estamos com o bicampeão das 250 o piloto marciano santin.
Eventos de moto, com o último de santa Maria-RS (Mercocycle), já participei de 327 eventos em 13 anos.

O que você considera mais difícil entre o planejamento e a realização de longas viagens de moto? 
Não acho difícil planejar uma viagem de moto, pois começo a curtir ela uns 6 meses antes, com o planejamento, a viagem em si é o apogeu, e depois é 6 meses para contar e curtir ela, depois mais 6 meses para programar a próxima.  O segredo é acertar as datas, com relação ao clima onde se vai e nossa folga no trabalho.

Se tivesse que dar conselhos a um filho seu, motociclista de viagem, quais seriam?

Minha filha mais nova é motociclista,  digo a ela sempre, curta seu dia como se fosse o último, pois no momento será o presente, pois o futuro a Deus pertence e o passado foi só aprendizado. Não perca o momento, olhe a nuvem pois ela nunca mais estará naquele lugar. A viagem de moto tem de ser prazeirosa, não importa o destino.

Qual os paralelos que você faz do motociclismo hoje em dia, se comparado ao daquele de 15 anos atrás?


Imagem do filme de 1983 - O Selvagem da Motocicleta

Mudou muito, quando comecei tínhamos junto uma loja de linha casual, quando chegava os motociclistas, os clientes (normais) saiam da loja, pois achavam que motociclista era mau caráter, drogado, mau elemento ,participante de gangues,  esta era a imagem que os filmes nos davam. Hoje isto não acontece mais, hoje são atração e a imagem mudou para aventureiro, livre, status, de bem com a vida, etc.

Imagem do filme de 1983 - O Selvagem da Motocicleta

Como empresário no setor de duas rodas, o que julga que poderia ser melhor no setor comercial de duas rodas?
Que a consciência do motociclista brasileiro quanto a saber pilotar e se proteger fosse crescente, proporcional ao volume de vendas de motos no país.

Quais os diferenciais dos produtos confeccionados pela Tacna, sua empresa?

Vendemos direto ao consumidor, não vendemos pra lojistas, nosso contato é direto de fabricante ao consumidor,  produzimos roupas sob medida, personalizadas, inclusive a etiqueta vem com o nome dele.
Nosso grande diferencial é a produção da roupa sob medida e personalizada para os diversos estilos de moto. Como também a produção de acessórios. Todos nossos produtos são testados antes de serem comercializados baseados em nossa experiência de motociclista.

As jaquetas e calças produzidas pela Tacna são de couro. Qual sua opinião sobre tais produtos feitos de cordura? Os de cordura não são melhores para longas viagens?



Nós produzimos roupas de couro e Cordura com elastano. No meio motociclistico cordura significa impermeável, o que na verdade não é,  cordura é o tecido resistente a abrasão, o que impermeabiliza é a camada de ipora ou nylon entre a cordura e o forro, isto significa que você esta de capa de chuva todo o tempo. Para pegar quanto de chuva ???, não seria mais confortável e tradicional usar couro, inclusive o microperfurado e quando chover colocar uma capa de chuva? Mas gostos são gostos.
Uma das características do couro é se moldar (lassear) ao seu corpo e também absorver o suor, coisas que não acontecem com a roupa de cordura.

Desde quando atua com confecção de vestimentas para motociclistas?

Desde 86 imaginava confeccionar roupas de couro para motociclista, mas fui me preparando para isto e em janeiro de 99 iniciamos a produção com a marca Bannypel,  em junho de 2009 dissolvemos a sociedade que tínhamos e segui com a empresa (razão social e funcionários)  e trocamos a marca para TACNA, que para nós significa “Temos Auto Conhecimento Nesta Área” , também significa cidade heróica, e águia dourada na língua indígena illinois.

sábado, 16 de outubro de 2010

Você sabia que existe uma roupa para cada tipo de moto?



As roupas especiais para motociclistas variam de acordo com a posição do motociclista e a velocidade utilizada para andar de moto. A TACNA
confecciona roupas para racing (esportivas), street, naked, big-trail, custom e personalizadas.
As Racing (esportivas), pela posição de pilotagem (o piloto fica praticamente deitado sobre o tanque de combustível, com o tronco inclinado para a frente e os pés para trás), são menos confortáveis para utilização em vias urbanas, sendo mais indicadas para condução em rodovias/autopistas e requerem alta proteção.
A Street é a moto classificada como motos para asfalto .(categoria on-off), geralmente de média a alta cilindradas, bom desempenho, contam com segurança e conforto. Com essas características, são bastante utilizadas para turismo, lazer e uso urbano além de utilitárias. A posição de pilotagem é sentada, sem inclinação, banco para garupa mais largo , requer roupa com proteção de média a alta dependendo da cilindrada.

As Naked ("nuas"), são motos que têm bom desempenho (algumas de alta cilindrada) em relação ao motor e conjunto mecânico, mas modificadas para permitir uma posição de pilotagem menos deitado, e mais sentado, melhorando o conforto para condução em vias urbanas, com guidão mais alto do que nas esportivas, porém não possuem carenagem . Com faróis redondos e pneus esportivos, possuem design misto entre motos de passeio e motos esportivas. geralmente sem a bolha frontal, requer roupa com proteção média..

As Big Trail, motos de uso misto para viagens longas que incluem trechos de off-road. São mais confortáveis e mais pesadas, com pneus de uso misto e tanques de combustível que chegam a 40 litros para permitir boa autonomia em trechos longos em que não é possível o reabastecimento. Normalmente usam roupas de proteção leve, com regulagens.

As Custom são motos estradeiras, preferidas por um público mais tradicional. Não priorizam a velocidade e são mais voltadas ao conforto, mantendo a altura do banco baixo, pedaleiras avançadas, tanque grande em posição paralela ao chão de forma a proporcionar uma posição confortavel para pilotagem. São muito confortáveis para viagens longas, seja sozinho ou acompanhado. O piloto fica recostado para trás, com os pés para a frente, com as costas geralmente apoiadas em encostos. usam roupas mais tradicionais, normalmente com pouquissima proteção.
Acesso nosso site http://www.tacna.com.br/ e confira os modelos que combinam com seu estilo de pilotar

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

News tacna outubro

Perigoso não é andar de moto, é levantar do sofá no domingo e ver que perdeu muito tempo
( autor desconhecido )

Vivendo de um sonho: roupas para motociclistas


O que nasceu de um sonho virou realidade para Cézar Fuchs, motociclista gaucho, com formação em tecnologia de couro, quando em meados de 1986, em suas andanças por Buenos Ayres, ao se deparar com uma revista de moto observou um motociclista equipado com um macacão. Sonhou...fabricar no Brasil uma roupa similar.

A idéia foi tomando corpo e após alguns experimentos, com uma pequena equipe de profissionais, acreditou em seu sonho e no mercado. Em 1999 se associou a BannyPel dando inicio a fabricação da linha de roupas para motociclistas. Hoje com sua marca própria a TACNA-clothes for riders, segue produzindo as roupas sob medida e personalizadas uma característica peculiar dos motociclistas mais exigentes e do próprio mercado que permanentemente apresenta inovações tecnológicas e aprimoramento constante com o propósito de oferecer aos consumidores um produto que voltado à segurança, conforto e exclusividade aos motociclistas.

Para entender a razão e o significado da confecção de uma roupa sob medida e personalizada, Cézar Fuchs nos conta que o brasileiro é uma mistura de raças e assim o motociclista com tamanha variação antropométrica ao se utilizar de uma roupa fabricada com tamanhos padronizados poderá sentir-se desconfortável e insatisfeito comprometendo inclusive sua segurança. A idéia é que sua roupa seja sua segunda pele com objetos e proteções que estejam ajustadas ao corpo do motociclista e que cumpra sua finalidade em eventuais acidentes. E por que não satisfazer também o ego vestindo uma roupa que transpareça a personalidade do motociclista. Daí a razão da personalização. Seja qual for seu estilo de moto.

Para se ter uma idéia do nível de aprimoramento na confecção de um conjunto para o motociclista, a TACNA obtém 18 ou mais medidas no corpo do(a) motociclista, as quais podem ser feitas pelo próprio cliente com as indicações contidas no site da empresa. Curiosamente, na confecção de um conjunto utiliza-se em média “um boi e meio”, ou seja, seis metros quadrados de couro Vacum. E desde 1998, a empresa confeccionou apenas duas roupas com as mesmas medidas, comprovando assim a diversificação do motociclista brasileiro.

O que garante, também, a satisfação do cliente é o atendimento diferenciado, ou seja, além da preocupação com as medidas a ele pertinentes, pequenos detalhes como o bordado de seu nome e outras inscrições aplicadas na roupa fazem a diferença, como exemplo a etiqueta interna com a inscrição: “Feito especialmente para...”.

Hoje a TACNA produz também roupas para skatistas (30% da produção na linha longboard) e apóia o piloto o campeoníssimo Douglas Dalua, pentacampeão gaúcho consecutivo, tricampeão brasileiro, bicampeão sul americano, bicampeão mundial (etapa), bi-campeão internacional no CANADA e recordista mundial de velocidade no skate pelo Guinness Book. Na motovelocidade, a TACNA apóia o bicampeão das 250CC Marciano Santin, como piloto de teste há seis anos.

Atualmente com sede em Igrejinha/RS, além de roupas, a TACNA também oferece underwear e diversos acessórios como malas de tanque, protetores de coluna, botas, luvas e alforjes. Os projetos futuros incluem o desenvolvimento do colete de alta visibilidade para motociclistas profissionais, aguardando homologação no Inmetro, com venda direta e preços atrativos para os profissionais de duas rodas.

Nenhum produto criado pela empresa entra em produção sem ser testado pelo proprietário: “quero sentir o que meu cliente vai sentir”, afirma Cézar. E assim com essa dedicação e espírito de motociclista muitas encomendas levando a marca TACNA são despachada para os mais diversos lugares no mundo, proporcionando conforto, segurança e liberdade aos apaixonados pelas duas rodas.

O nome TACNA tem um significado indígena: Águia Dourada, símbolo muito utilizado por motociclistas e também é o nome de uma cidade peruana fronteiriça com o Chile conhecida pelo Cézar em uma das viagens de moto a Machu Picchu no Peru. Além de empresário ele é motociclista há mais de 32 anos, viajando em torno de 30.000km/ano e já realizou várias viagens ao exterior.